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Tranças by Amanndah Beatriz.wmv




TRANÇA AFRICANA - tradição que inspira-se na arte africana de trançar os cabelos. Num país campeão de miscigenação como o nosso, a variedade de tipos de beleza é enorme e o que não falta é inspiração. Dos negros africanos, vêem as elegantemente gráficas tranças nagô, arte feita com fios de cabelos, trazida pelos africanos na época do Brasil colonial. As ondas de imigrantes que chegaram por aqui, como os japoneses, nos ensinaram a beleza dos cabelos escuros, pesados, lisos, como os dos índios.Vendo os europeus, aprendemos a desejar os finos fios cor-do-sol e suas ondas suaves. Da mistura de portugueses, negros e índios, surgiu a brasileira típica - perfeita Gabriela -, com seus cabelos cheios de cachinhos sensuais - aliás, totalmente na moda.

LINGUAS AFRICANAS – Há muito mais da África na língua falada no Brasil, é o que supõem os acadêmicos que estudam o português formal. Invisíveis perante estudiosos durante séculos, os falares africanos impregnaram o português arcaico, a ponto de palavras originárias dessas línguas serem usadas no dia-a-dia sem que a elas se dê o crédito devido, inclusive nos dicionários.
O português é africanizado principalmente por conta da influência das línguas de origem bantu (ou banto) - região da qual foi retirada, à força, a maior parte dos negros escravizados que para cá foram trazidos nos primeiros séculos da Colônia. Calcula-se em torno de 1.900 línguas primárias na África, agrupadas em quatro famílias lingüísticas, segundo estudos de Joseph Greenberg (1955): afro-asiática; nilo-saariana; coissã e niger-congo (estas duas últimas em territórios abaixo do Saara). São dois grupos de línguas: as oeste-africanas (do Senegal até a Nigéria) e o banto (território subequatorial).

Certamente que as línguas de origem ioruba também estão presentes nos falares, mas se concentram, sobretudo, no domínio afro-religioso e em Salvador-Bahia (ebó; ialorixá...). Porém, esse traço lingüístico, por ser muito mais recente do que o banto - os africanos iorubas foram trazidos para cá 200 anos depois que esses primeiros - não teve a mesma influência que esta primeira na formação da língua falada no Brasil.

PENTEADOS QUE FALAM.

O penteado é um modo de comunicação que mostra algo da personalidade da pessoa, além de influir na auto-estima. Em África, ostentar um cabelo liso ou com trança, frisos ou adornos, distingue etnias, revela a condição social, o estado civil e, até, pormenores da vida pessoal. Por exemplo, pode-se ler no toucado se uma mulher é solteira, se é a primeira ou segunda esposa, se nunca esteve divorciada, se foi mãe há menos de 40 dias ou se esteve muito tempo sem ter um filho… Também há toucados para casamentos, como o «koju soko», ou seja, várias tranças que iniciam, umas no alto da testa e outras na nuca. Outros penteados são especiais para ocasiões fúnebres. Um deles é o «kolese», que consiste em duas tranças feitas nas laterais da cabeça. Em Angola, as moças solteiras usam tranças ornamentadas com linhas e miçangas. A este penteado chama-se «soyo».


OS RASTAS
O «rastafari», ou «dread-lock» é o despenteado dos seguidores do movimento rasta, que nasceu na Jamaica nos anos 20 do século passado. A filosofia deste movimento manda não cortar nem pentear os cabelos. Imagem de marca de 700 mil rastafaris, foi adotado por muitos outros em todo o mundo. Os rastas foram buscar o nome ao imperador etíope Aile Sellasie. Antes de subir ao trono chamava-se Ras Tafari.
O «dread» é feito com cera de abelha. As mechas de cabelo são enroladas e fixadas com o produto. Pode durar até três meses. Lava-se com abundante xampu e água

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