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Guerrilha do Araguaia - As Faces Ocultas da História



Dinalva Oliveira Teixeira
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Dinalva Oliveira Teixeira

Nascimento 16 de maio de 1945
Castro Alves, Brasil
Morte ? de julho de 1974
região do Araguaia, Brasil
Nacionalidade brasileira
Ocupação geóloga, guerrilheira
Influências
Influências[Expandir]
Dinalva Conceição Oliveira Teixeira ou 'Dina' (Castro Alves, 16 de maio de 1945 - Araguaia, ? de julho de 1974) foi uma guerrilheira brasileira, integrante da Guerrilha do Araguaia, movimento guerrilheiro criado pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) durante a ditadura militar brasileira.
Formada em Geologia pela Universidade Federal da Bahia em 1968, 'Dina' foi a mais famosa e temida de todas as guerrilheiras do Araguaia.[1] Militante do movimento estudantil baiano em 1967 e 1968, tendo sido presa, casou com seu colega de turma Antônio Carlos Monteiro Teixeira - que na guerrilha teria o codinome 'Antônio da Dina' - e mudaram-se para o Rio de Janeiro, onde trabalharam no Ministério das Minas e Energia,[1]e como militantes comunistas faziam trabalho social nas favelas cariocas.[2]
Índice [esconder]
1 Araguaia
2 Ver também
3 Referências
4 Bibliografia
[editar]Araguaia

Dina e Antônio chegaram ao Araguaia em maio de 1970, como integrantes do grupo montado pelo PCdoB para criar uma guerrilha de caráter revolucionário na região e iniciar a luta armada rural contra o governo militar. Como professora e parteira, Dina ganhou fama e admiração entre os humildes habitantes da região, nos anos de preparação da guerrilha, entre 1970 e 1972.
Mas sua fama maior veio da sua capacidade militar. Exímia atiradora, com grande preparo físico, espírito de liderança e personalidade decidida, foi a única mulher a ser vice-comandante de um destacamento da guerrilha. Seu nome era temido entre os recrutas convocados pelo exército para participar das operações de combate no Araguaia.[3] Enfrentou tropas militares por várias vezes, ferindo soldados e oficiais, sempre conseguindo escapar dos cercos do inimigo. [4] Participou também da execução de um companheiro, 'Mundico', acusado de trair os ideais revolucionários e de adultério durante a guerrilha.[5]
Sobrevivente do ataque à comissão militar da guerrilha no dia de Natal de 1973, que matou cinco guerrilheiros incluindo o comandante geral Maurício Grabois, Dina embrenhou-se na selva com outros companheiros e desapareceu até junho de 1974, quando foi presa, fraca, doente e desnutrida, sem comer açúcar ou sal há meses, vagando na mata perto da localidade de 'Pau Preto', com a companheira de guerrilha 'Tuca', a enfermeira parasitóloga paulista Luiza Augusta Garlippe.
Levada à base em Xambioá, permaneceu presa e foi torturada por duas semanas, sem prestar qualquer informação aos militares do serviço de inteligência do exército, CIEx, que sempre quiseram pegá-la viva. Foi levada então de helicóptero para uma mata próxima e executada a tiros, a seu pedido de frente, por agentes do exército, em julho de 1974. [5] Dada como desaparecida política, seu corpo nunca foi encontrado.
[editar]Ver também

Lista de guerrilheiros do Araguaia
Maria Lúcia Petit
Helenira Resende
Luiza Garlippe
Referências

↑ a b TorturaNunca Mais/RJ
↑ Rebellion - A Guerrilha do Araguaia e as mulheres do Brasil]
↑ IstoÉ - O mistério de Dina
↑ MORAIS, Tais de. SILVA, Eumano - Operação Araguaia: os arquivos secretos da guerrilha
↑ a b GeraçãoBooks
[editar]Bibliografia

STUDART, Hugo - A Lei da Selva — Estratégias, Imaginário e Discurso dos Militares Sobre a Guerrilha do Araguaia, Geração Editorial, ISBN 8575091395
MORAIS, Tais de. SILVA, Eumano - Operação Araguaia: os arquivos secretos da guerrilha . ISBN 8575091190.
Categorias: Guerrilheiros do Araguaia | Ex-alunos da Universidade Federal da Bahia | Opositores da ditadura militar no Brasil (1964

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