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Novos Tempos


COETANEIDADE

Fecha-se, á minha frente,
a estrada.
tudo são dúvidas
nos meandros de minha dor.

(Quem me dera, o dom da racionalidade!)

Desfocado, Abro mão,
digo não,
sigo incerto
insone
poético,
acreditando no amor.
(Ghezo) 24.11.2011 – 02h16

Comentários

  1. De acordo com Bertrand Russell a racionalidade pode ser definida como o hábito de considerar todos os nossos desejos relevantes, e não apenas aquele que sucede ser o mais forte no momento. Por que fazemos isso? Talvez para equilibrar as relações com o próximo. Acredito que todos nós seres humanos às vezes entramos em colapso sem saber o que deve prevalecer em determinados momentos (racionalidade ou o mais forte desejo) já que o homem é composto também por sentimentos. À medida que o tempo passa percebo que tenho ficado mais racional, mas percebo também que tenho ficado menos feliz. É muito difícil manter o iquilíbrio da balança. Sinto saldade de quando meus mais fortes desejos prevaleciam.

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  2. “Se estás insone, permaneces de olhos abertos. Mas esses olhos estão desfocados. Gosto de uma canção do Chico, que diz "Saiba que os poetas como os cegos podem ver na escuridão". Sim, os poetas também enxergam onde a luz nada alcança. No final, tudo se transforma em poesia nas mãos do artesão poético.
    Lindos versos, meu irmão.”

    Te amo muito.
    Rita Venâncio.

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