Paulo Freire
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Nota: Para outros significados, veja Paulo Freire (desambiguação).
Paulo Freire | |
---|---|
Nome completo | Paulo Reglus Neves Freire |
Nascimento | 19 de setembro de 1921 Recife, Pernambuco |
Morte | 2 de maio de 1997 (75 anos) São Paulo, São Paulo |
Nacionalidade | brasileiro |
Ocupação | Educador, filósofo |
Escola/tradição | Marxista |
Principais interesses | Educação |
Paulo Reglus Neves Freire (Recife, 19 de setembro de 1921 — São Paulo, 2 de maio de 1997) foi um educador, pedagogista e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da Pedagogia mundial,[1] tendo influenciado o movimento chamado pedagogia crítica. É também o Patrono da Educação Brasileira.
Sua prática didática fundamentava-se na crença de que o educando assimilaria o objeto de estudo fazendo uso de uma prática dialética com a realidade, em contraposição à por ele denominada educação bancária, tecnicista e alienante: o educando criaria sua própria educação, fazendo ele próprio o caminho, e não seguindo um já previamente construído; libertando-se de chavões alienantes, o educando seguiria e criaria o rumo do seu aprendizado. Destacou-se por seu trabalho na área da educação popular, voltada tanto para a escolarização como para a formação da consciência política.
Autor de Pedagogia do Oprimido, livro que propõe um método de alfabetização dialético, se diferenciou do "vanguardismo" dos intelectuais de esquerda tradicionais e sempre defendeu o diálogo com as pessoas simples, não só como método, mas como um modo de ser realmente democrático.
Foi o brasileiro mais homenageado da história: ganhou 29 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades da Europa e América; e recebeu diversos galardões como o prêmio da UNESCO de Educação para a Paz em 1986.[2] [3] [4] [5] [6] Em 13 de abril de 2012 foi sancionada a lei 12.612 que declara o educador Paulo Freire Patrono da Educação Brasileira.[7]
Índice
[esconder]Biografia
Paulo Freire nasceu em 19 de setembro de 1921 em Recife. Filho de Joaquim Temístocles Freire, capitão da Polícia Militar de Pernambuco e de Edeltrudes Neves Freire, Dona Tudinha, Paulo teve uma irmã, Stela, e dois irmãos, Armando e Temístocles.
A irmã Stela foi professora primária do Estado. Armando, funcionário da Prefeitura da Cidade do Recife, abandonou os estudos aos 18 anos, não chegou a concluir o curso ginasial. Temístocles entrou para o Exército. Aos dois, Paulo agradece emocionado, em uma de suas entrevistas a Edson Passetti, pois começaram a trabalhar muito jovens, para ajudar na manutenção da casa e possibilitar que Paulo continuasse estudando.
Sua família fazia parte da classe média, mas Paulo Freire vivenciou a pobreza e a fome na infância durante a depressão de 1929, uma experiência que o levaria a se preocupar com os mais pobres e o ajudaria a construir seu revolucionário método de alfabetização. Por seu empenho em ensinar os mais pobres, Paulo Freire tornou-se uma inspiração para gerações de professores, especialmente na América Latina e na África.
O talento como escritor o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas sociais, teólogos e militantes políticos, quase sempre ligados a partidos de esquerda.
A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em 1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart.
Na política, integrou o Partido dos Trabalhadores, tendo sido Presidente da 1ª Diretoria Executiva da Fundação Wilson Pinheiro, fundação de apoio partidária instituída pelo PT em 1981 (antecessora da Fundação Perseu Abramo); além de Secretário de Educação da Prefeitura Municipal de São Paulo na gestão petista de Luiza Erundina (1989-1992)[9].
Freire entrou para a Universidade do Recife em 1943, para cursar a Faculdade de Direito, mas também se dedicou aos estudos de filosofia da linguagem. Apesar disso, nunca exerceu a profissão, e preferiu trabalhar como professor numa escola de segundo grau lecionando língua portuguesa. Em 1944, casou com Elza Maia Costa de Oliveira, uma colega de trabalho.
Em 1946, Freire foi indicado ao cargo de diretor do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social no Estado de Pernambuco, onde iniciou o trabalho com analfabetospobres.
Em 1961 tornou-se diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife e, no mesmo ano[10] , realizou junto com sua equipe as primeiras experiências de alfabetização popular que levariam à constituição do Método Paulo Freire. Seu grupo foi responsável pela alfabetização de 300 cortadores de cana em apenas 45 dias. Em resposta aos eficazes resultados, o governo brasileiro (que, sob o presidente João Goulart, empenhava-se na realização das reformas de base) aprovou a multiplicação dessas primeiras experiências num Plano Nacional de Alfabetização, que previa a formação de educadores em massa e a rápida implantação de 20 mil núcleos (os "círculos de cultura") pelo País.
Em 1964, meses depois de iniciada a implantação do Plano, o golpe militar extinguiu esse esforço. Freire foi encarcerado como traidor por 70 dias. Em seguida passou por um breve exílio na Bolívia e trabalhou no Chile por cinco anos para o Movimento de Reforma Agrária da Democracia Cristã e para a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação. Em 1967, durante o exílio chileno, publicou no Brasil seu primeiro livro, Educação como Prática da Liberdade, baseado fundamentalmente na teseEducação e Atualidade Brasileira, com a qual concorrera, em 1959, à cadeira de História e Filosofia da Educação na Escola de Belas Artes da Universidade do Recife.
O livro foi bem recebido, e Freire foi convidado para ser professor visitante da Universidade de Harvard em 1969. No ano anterior, ele havia concluído a redação de seu mais famoso livro, Pedagogia do Oprimido, que foi publicado em várias línguas como o espanhol, o inglês (em 1970) e até o hebraico (em 1981). Em razão da rixa política entre aditadura militar e o socialismo cristão de Paulo Freire,[11] ele não foi publicado no Brasil até 1974, quando o general Geisel assumiu a presidência do país e iniciou o processo de abertura política.
Depois de um ano em Cambridge, Freire mudou-se para Genebra, na Suíça, trabalhando como consultor educacional do Conselho Mundial de Igrejas. Durante esse tempo, atuou como consultor em reforma educacional em colônias portuguesas na África, particularmente na Guiné-Bissau e em Moçambique.
Com a Anistia em 1979 Freire pôde retornar ao Brasil, mas só o fez em 1980. Filiou-se ao Partido dos Trabalhadores na cidade de São Paulo, e atuou como supervisor para o programa do partido para alfabetização de adultos de 1980 até 1986. Quando o PT venceu as eleições municipais paulistanas de 1988, iniciando-se a gestão de Luiza Erundina (1989-1993), Freire foi nomeado secretário de Educação da cidade de São Paulo. Exerceu esse cargo de 1989 a 1991. Dentre as marcas de sua passagem pela secretaria municipal de Educação está a criação do MOVA - Movimento de Alfabetização, um modelo de programa público de apoio a salas comunitárias de Educação de Jovens e Adultos que até hoje é adotado por numerosas prefeituras e outras instâncias de governo.
Em 1986, sua esposa Elza morreu. Dois anos depois, em 1988, o educador casou-se com a também pernambucana Ana Maria Araújo, conhecida pelo apelido "Nita", que além de conhecida desde a infância era sua orientada no programa de mestrado da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde foi professor.
Em 1991 foi fundado em São Paulo o Instituto Paulo Freire, para estender e elaborar as ideias de Freire. O instituto mantém até hoje os arquivos do educador, além de realizar numerosas atividades relacionadas com o legado do pensador e a atuação em temas da educação brasileira e mundial.
Freire morreu de um ataque cardíaco em 2 de maio de 1997, às 6h53, no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, devido a complicações em uma operação de desobstrução de artérias.
O Estado Brasileiro, por meio do Ministério da Justiça, no Fórum Mundial de Educação Profissional de 2009, realizado em Brasília, fez o pedido de perdão post mortem à viúva e à família do educador, assumindo o pagamento de "reparação econômica"[2].
A Pedagogia da Libertação
Paulo Freire delineou uma Pedagogia da Libertação, intimamente relacionada com a visão marxista do Terceiro Mundo e das classes oprimidas na tentativa de elucidá-las e conscientizá-las politicamente. As suas maiores contribuições foram no campo da educação popular para a alfabetização e a conscientização política de jovens e adultos operários, chegando a influenciar em movimentos como os das Comunidades Eclesiais de Base (CEB).
No entanto, a obra de Paulo Freire não se limita a esses campos, tendo eventualmente alcance mais amplo, que incorpora o conceito básico de que não existe educação neutra. Segundo a visão de Freire, todo ato de educação é um ato político.
Reconhecimentos
- 29 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades da Europa e América;[2]
- King Baudouin International Development Prize de 1980, entregue pela Fundação King Baudouin, que tem como objetivo servir a sociedade. Paulo Freire foi a primeira pessoa a receber o prêmio. Ele foi nomeado pelo Dr. Mathew Zachariah, Professor de Educação na Universidade de Calgary;[12]
- Prêmio de Excelência para Educadores Cristãos, 1985;[13]
- Prêmio de Educação para a Paz da UNESCO, 1986;
- Incluído no International Adult and Continuing Education Hall of Fame, 2008;[14]
- Uma escola pública independente de Holyoke, Massachusetts, nomeou-se "Paulo Freire Social Justice Charter School", aprovado pelo Estado em 28 de fevereiro de 2012;[15]
- Dentre outros.
Obras
- 1959: Educação e atualidade brasileira. Recife: Universidade Federal do Recife, 139p. (tese de concurso público para a cadeira de História e Filosofia da Educação de Belas Artes de Pernambuco).
- Paulo Freire. A propósito de uma administração. Imprensa Universitária; 1961.
- 1963: Alfabetização e conscientização. Porto Alegre: Editora Emma.
- Paulo Freire. Educação como prática da liberdade. Paz e Terra; 2000. ISBN 978-85-219-0109-9
- Paulo Freire; Raul Veloso; Luís Fiori. Educação e conscientização: extensionismo rural. CIDOC; 1968.
- Paulo Freire. Extensão ou comunicação?. Paz e Terra; 2001. ISBN 978-85-219-0427-4.
- Paulo Freire. Ação cultural para a liberdade e outros escritos. Paz e Terra; 2007. ISBN 978-85-7753-023-6.
- Paulo Freire. Cartas a Guine-Bissau: registros de uma experiência em processo. Paz e Terra; 1984.
- Paulo Freire. Os cristãos e a libertação dos oprimidos. Edições Base; 1978
- 1979: Consciência e história: a práxis educativa de Paulo Freire (antologia). São Paulo: Loyola.
- 1979: Educação e mudança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 112 p.
- 1979: Multinacionais e trabalhadores no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 226 p.
- 1980: Quatro cartas aos animadores e às animadoras culturais. República de São Tomé e Príncipe: Ministério da Educação e Desportos, São Tomé.
- 1980: Conscientização: teoria e prática da libertação; uma introdução ao pensamento de Paulo Freire. São Paulo: Moraes, 102 p.
- 1981: Ideologia e educação: reflexões sobre a não neutralidade da educação. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
- 1982: Sobre educação (Diálogos), Vol. 1. Rio de Janeiro: Paz e Terra ( 3 ed., 1984), 132 p. (Educação e comunicação, 9).
- Paulo Freire; Antonio Faundez. Por uma pedagogia da pergunta. Paz e Terra; 2002
- Paulo Freire; Adriano Nogueira; Débora Mazza. Fazer escola conhecendo a vida. Papirus; 1986
- Paulo Freire; Sérgio Guimarães. Aprendendo com a própria história. Editora Paz e Terra; 2000. ISBN 978-85-219-0371-0
- Paulo Freire; Adriano Nogueira; Debora Maza. Na escola que fazemos: uma reflexão interdisciplinar em educação popular. Edit. Vozes Ltda.; 1990. ISBN 978-85-326-0237-4.
- Paulo Freire; Adriano Nogueira. Que fazer: teoria e prática em educação popular. Vozes; 1989.
- Paulo Freire. Paulo Freire conversando con educadores. Ed. Roca Viva; 1990.
- Paulo Freire; Donaldo Pereira Macedo. Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra. Paz e Terra; 1990
- Paulo Freire, A Educação na cidade. Cortez Editora; 1991.
- Paulo Freire, A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. Cortez; 2008
- Paulo Freire. Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. Paz e Terra; 1997. ISBN 978-85-219-0010-8.
- Paulo Freire, Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. Olho d'Água; 2008
- Paulo Freire, Política e educação: ensaios. Cortez Editora; 1993.
- Paulo Freire, Ana Maria Araújo Freire, Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e minha práxis, 2003, Editora UNESP, ISBN 978-85-7139-483-4
- Paulo Freire, Frei Betto, Essa escola chamada vida,1994, Ed. Ática, ISBN 978-85-08-02764-4
- Myles Horton; Paulo Freire; Brenda Bell. O caminho se faz caminhando: conversas sobre educação e mudança social. Vozes; 2003. ISBN 978-85-326-2815-2.
- Paulo Freire, Ana Maria Araújo Freire, À sombra desta mangueira, Olho d'Água. 1995, ISBN 978-85-85428-15-0.
- Paulo Freire, Sérgio Guimarães, Moacir Gadotti, Pedagogia: diálogo e conflito,1986, Cortez Editora Autores Associados
- Paulo Freire, Ira Schor, Medo e ousadia: o cotidiano do professor, 1997, Paz e Terra
- Paulo Freire, Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa,2009, Paz e Terra, ISBN 978-85-7753-015-1, Ver artigo Pedagogia da Autonomia
- Paulo Freire, Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos , 2000, Editora Unesp, ISBN 978-85-7139-291-5
- Paulo Freire, Sérgio Guimarães, A África ensinando a gente: Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, 2003, Paz e Terra, ISBN 978-85-219-0646-9
Bibliografia sobre Paulo Freire
- BARRETO, Vera. Paulo Freire para educadores. São Paulo: Arte & Ciência, 1998.
- BEISIEGEL, Celso de Rui. Política e educação popular. São Paulo: Ática, 1982.
- BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é método Paulo Freire. São Paulo: Brasiliense, 1981 (14ª ed, 1988), 113 p. - (Coleção Primeiros Passos). Estudo pormenorizado da aplicabilidade do sistema Paulo Freire de alfabetização.
- BRANDÃO, Carlos Rodrigues (editor). O que é método Paulo Freire. São Paulo, Brasiliense, 1981.
- CABRAL, G. Paulo Freire e justiça social. Petrópolis: Vozes, 1984. Obra que ressalta, no pensamento de Freire, a questão de uma ordem social justa e fraterna.
- CANAVIEIRA, Manuel (Org.). Alfabetização: caminho para a liberdade. Lisboa: Edições BASE, 1977, 86 p. Expõe e comenta o sistema Paulo Freire de alfabetização e considera-o como uma ação pedagógica conscientizadora.
- CUNHA, Diana A. As utopias na educação; ensaios sobre as propostas de Paulo Freire. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985, 79 p. (2 ed. 1989, Educação e Comunicação,v. 14).
- DAMASCENO, Alberto; ARELARO, Lisete Regina Gomes; FREIRE, Paulo.Educação como ato político partidário. 2.ed., São Paulo: Cortez, 1989. 247 p.
- DAMKE, Ilda Righi. O processo do conhecimento na pedagogia da libertação: as ideias de Freire, Fiori e Dussel. Petrópolis: Vozes, 1995, 165 p.
- FREIRE, ANA MARIA ARAUJO. Paulo Freire: uma história de vida. Indaiatuba: Villa das Letras, 2006. Biografia completa de Paulo Freire, escrita por sua viúva.
FREIRE, ANA MARIA ARAUJO; VITTORIA, PAOLO. Dialogo em torno de Paulo Freire. Revista interamericana de Educacion para la Democracia, RIED-IJED. scholarworks.iu.edu/journals/index.php/ried/article/download/115/212
- GADOTTI, Moacir. Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo, Scipione, 1989.(2.ed. 1991). 175 p.
- GADOTTI, Moacir. Convite à leitura de Paulo Freire. São Paulo: Scipione, 1989.
- ___________ (org.). Paulo Freire: uma bibliografia. São Paulo: Cortez, 1996.
- ___________, Peter McLaren e Peter Leonard (org.). Paulo Freire: poder, desejo e memórias da libertação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
- GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. As Lições de Paulo Freire: filosofia, educação e política. Barueri, SP. Editora Manole, 2012.
- JORGE, J. Simões. A Ideologia de Paulo Freire. São Paulo: Loyola, 1979.
- HERNÁNDEZ, Isabel. Educação e sociedade indígena; uma aplicação bilíngue do método Paulo Freire. São Paulo: Cortez, 1981, 114 p.
- HUMBERT, Colette. Conscientização: a experiência e a investigação de Paulo Freire. Lisboa: Moraes, 1977, 180 p.
- JANNUZZI, Gilberta S. Martino. Confronto pedagógico: Paulo Freire e Mobral, 1979, 111 p. São Paulo,Cortez & Moraes. (3 ed., 1987 pela Cortez/Autores Associados-(Coleção Educação Contemporânea).
- JORGE, J. Simões. A ideologia de Paulo Freire. São Paulo, Loyola, 1979, 87 p. (2 ed., 1981).
- _____________.Sem ódio nem violência: a perspectiva da liberdade segundo Paulo Freire. São Paulo, Loyola, 1979, 89p. (2 ed., 1981).
- _____________.Educação crítica e seu método. São Paulo, Loyola, 1979, 110 p.
- _____________.Libertação, uma alienação? A metodologia antropológica de Paulo Freire. São Paulo, Loyola, 1979, 97 p.
- MACKIE, Robert (Editor).Comunicação e cultura: as ideias de Paulo Freire. Tradução de Paulo Kramer. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1981, 167 p.
- MAFRA, Jason Ferreira. A conectividade radical como princípio e prática da educação em Paulo Freire. 2007. Tese (Doutorado em educação) - Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, 2007. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-30052007-110510/>.
- MANFREDI, Sílvia Maria. Política e educação popular (experiências de alfabetização no Brasil com o método Paulo Freire - 1960-1964). São Paulo, Cortez/Autores Associados, 1981, 156 p.
- MONTEIRO, Agostinho dos Reis. A educação, acto político. Lisboa, Livros Horizontes, 1976.
- MOURA, Manuel. O pensamento de Paulo Freire; uma revolução na educação. Lisboa: Multinova, 1978, 150 p.
- MONCLÚS, Antonio. Pedagogia de la contradicción: Paulo Freire. Barcelona: Anthropos, 1988.
- PAIVA, Vanilda Pereira. Paulo Freire e o nacionalismo-desenvolvimentista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980, 208 p. (Coleção Educação e Transformação, v.3) (Boletim CEDOC, pg.89
- POEL, Maria Salete van der. Alfabetização de adultos: sistema Paulo Freire: estudo de caso num presídio. Petrópolis: Vozes, 1981, 224 p.
- SAUL, Ana Maria (org.). Paulo Freire e a formação de educadores: múltiplos olhares. São Paulo, Articulação Universidade/Escola, 2000.
- SCHMIED-KOWARZIK, Wolfdietrich. "A dialética do diálogo libertador de Freire". In: Pedagogia dialética: de Aristóteles a Paulo Freire. São Paulo, Brasiliense, 1983, p. 68-80.
- SCOCUGLIA, Afonso Celso. A história das ideias de Paulo Freire e a atual crise de paradigmas. João Pessoa, Editora Universitária, 1999.
- SCHELLING, Vivian. A presença do povo na cultura brasileira: ensaio sobre o pesamento de Mário de Andrade e Paulo Freire. Tradução: Federico Carotti. Campinas, Ed. Unicamp, 1990, 421 p.
- SCHUSTER, Eva. Comunicação e cultura: as ideias de Paulo Freire. Tradução de Paulo Kramer. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1981, 167 p.
- VANNUCCHI, Aldo (Org.). Paulo Freire ao vivo. São Paulo, Loyola, 1983. (Coleção EDUC-Ação).
- TORRES, Carlos Alberto. Leitura crítica de Paulo Freire. São Paulo: Loyola, 1981.
- _____________. Pedagogia da luta: da pedagogia do oprimido à escola pública popular. Campinas: Papirus, 1997.
- TORRES, Rosa Maria. Educação Popular: um encontro com Paulo Freire. São Paulo: Loyola, 1987.
Ver também
- Alfabetização
- Analfabetismo
- Dificuldades de aprendizagem
- Educação de Jovens e Adultos
- Educação popular
- História da filosofia no Brasil
- Inibição cognitiva
- Método Paulo Freire
- Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos – MOVA
- Pedagogia da Autonomia
- Psicologia educacional
- Psicopedagogia
- Reuven Feuerstein
Referências
- ↑ NOVA ESCOLA - REPORTAGEM - Paulo Freire - O mentor da educação para a consciência
- ↑ ab Simon Pratt-Adams, Meg Maguire e Elizabeth Burn. «Changing Urban Education». Google Livros. Consultado em 27 de fevereiro de 2016.
- ↑ «Almanaque Brasil 153». Almanaque Brasil de Cultura Popular. Consultado em 17 de fevereiro de 2016.
- ↑ «Entrevista Mario Sergio Cortella». Educar para Crescer. Consultado em 17 de fevereiro de 2016.
- ↑ [1]
- ↑ http://unesdoc.unesco.org/images/0012/001229/122930Eo.pdf UNESCO Prize 1986 and 1987 for Peace Education; 1988
- ↑ «BRASIL. Lei 12.612 de 13 de abril de 2012». Consultado em 16 de abril de 2012.
- ↑ Leino, Per (13 de agosto de 2014). "Pye tar det med ro". Hela Gotland (em sueco),Visby.
- ↑ FREIRE, Paulo. Educação na cidade. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
- ↑ "Paulo Freire, Cidadão Brasileiro"
- ↑ ARANHA, Maria Lúcia de Arruda (2006). História da Educação e da Pedagogia 3ª ed. (São Paulo: Moderna). p. 336. ISBN 85-16-05020-3.
- ↑ «Laureates». King Baudouin Foundation. Consultado em 6 de Fevereiro de 2016.
- ↑ «A Brief Biography of Paulo Freire». ptoweb.
- ↑ «Hall of fame».
- ↑ «Hampshiregazette».
Ligações externas
- Centro de Referência Paulo Freire
- Biblioteca Digital Paulo Freire
- Centro Paulo Freire
- Instituto Paulo Freire
- Centro de Investigação em Educação Paulo Freire da Universidade de Évora
- Cátedra Paulo Freire
- Paulo Freire e a Emancipação Digital
- Projeto Memória
- Entrevista com a viúva de Paulo Freire, autora do livro “Paulo Freire, uma história de vida”, lançado pela editora Villa das Letras
- Carta de Paulo Freire aos professores
Categorias:
- Nascidos em 1921
- Mortos em 1997
- Paulo Freire
- Naturais do Recife
- Educadores do Brasil
- Ensaístas de Pernambuco
- Membros do Partido dos Trabalhadores
- Professores da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
- Professores da Universidade de São Paulo
- Professores da Universidade Estadual de Campinas
- Filósofos de Pernambuco
- Doutores Honoris Causa da Universidade de Brasília
- Doutores Honoris Causa pela Universidade de Lisboa
- Alunos da Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco
- Pedagogistas
- Exilados do Brasil
- Professores de Pernambuco
Comentários
Postar um comentário
Respeito é palavra prática.