IDH NO BRASIL
GEOGRAFIA DO BRASIL
O Brasil possui um IDH de 0,699 e atualmente ocupa
o 73° lugar no ranking mundial.
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um dado utilizado pela Organização das Nações
Unidas (ONU) para analisar a qualidade de vida de uma determinada população. Os
critérios utilizados para calcular o IDH são:
- Grau de escolaridade: média de anos de estudo da população adulta e
expectativa de vida escolar, ou tempo que uma criança ficará matriculada;
- Renda:
Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, baseada na paridade de poder de compra
dos habitantes. Esse item tinha por base o PIB (Produto Interno Bruto) per
capita, no entanto, a partir de 2010, ele foi substituído pela Renda Nacional
Bruta (RNB) per capita, que avalia praticamente os mesmos aspectos que o PIB,
no entanto, a RNB também considera os recursos financeiros oriundos do exterior;
- Nível de saúde:
baseia-se na expectativa de vida da população, reflete as condições de saúde e
dos serviços de saneamento ambiental.
O Índice de Desenvolvimento Humano
varia de 0 a 1, quanto mais se aproxima de 1, maior o IDH de um local.
De acordo com dados divulgados em
novembro de 2010 pela ONU, o Brasil apresenta IDH de 0,699, valor
considerado alto, e atualmente ocupa o 73° lugar no ranking mundial. A cada ano
o país tem conseguido elevar o seu IDH, fatores como aumento da expectativa de
vida da população e taxa de alfabetização estão diretamente associados a esse
progresso.
No entanto, existem grandes
disparidades sociais e econômicas no Brasil. As diferenças socioeconômicas
entre os estados brasileiros são tão grandes que o país apresenta realidades
distintas em seu território, o que torna irônica classificar o país com alto
Índice de Desenvolvimento Humano.
Obs.: Em novembro de 2010, a ONU, a
partir dos novos critérios de cálculo, divulgou uma lista de IDH dos países.
Porém, esse novo método ainda não foi aplicado para o cálculo dos estados
brasileiros. Agora veja os dados divulgados em 2008 pelo Pnud:
1° - Distrito Federal – 0,874
2° - Santa Catarina – 0,840
3° - São Paulo – 0,833
4° - Rio de Janeiro – 0,832
5° - Rio Grande do Sul – 0,832
6° - Paraná – 0,820
7° - Espírito Santo – 0,802
8° - Mato Grosso do Sul – 0,802
9° - Goiás – 0,800
10° - Minas Gerais – 0,800
11° - Mato Grosso – 0,796
12° - Amapá – 0,780
13° - Amazonas – 0,780
14° - Rondônia – 0,756
15° - Tocantins – 0,756
16° - Pará – 0,755
17° - Acre – 0,751
18° - Roraima – 0,750
19° - Bahia – 0,742
20° - Sergipe – 0,742
21° - Rio Grande do Norte – 0,738
22° - Ceará – 0,723
23° - Pernambuco – 0,718
24° - Paraíba – 0,718
25° - Piauí – 0,703
26° - Maranhão – 0,683
27° - Alagoas – 0,677
2° - Santa Catarina – 0,840
3° - São Paulo – 0,833
4° - Rio de Janeiro – 0,832
5° - Rio Grande do Sul – 0,832
6° - Paraná – 0,820
7° - Espírito Santo – 0,802
8° - Mato Grosso do Sul – 0,802
9° - Goiás – 0,800
10° - Minas Gerais – 0,800
11° - Mato Grosso – 0,796
12° - Amapá – 0,780
13° - Amazonas – 0,780
14° - Rondônia – 0,756
15° - Tocantins – 0,756
16° - Pará – 0,755
17° - Acre – 0,751
18° - Roraima – 0,750
19° - Bahia – 0,742
20° - Sergipe – 0,742
21° - Rio Grande do Norte – 0,738
22° - Ceará – 0,723
23° - Pernambuco – 0,718
24° - Paraíba – 0,718
25° - Piauí – 0,703
26° - Maranhão – 0,683
27° - Alagoas – 0,677
Analisando o ranking, as diferenças
socioeconômicas no país ficam evidentes, sendo as regiões Sul e Sudeste as que
possuem melhores Índices de Desenvolvimento Humano, enquanto o Nordeste possui
as piores posições. Nesse sentido, torna-se necessária a realização de
políticas públicas para minimizar as diferenças sociais existentes na nação
brasileira.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Graduado em Geografia
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