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Mostrando postagens de agosto, 2018

Nina Oliveira - Dandara | Sofar São Paulo

Bantos, Sudaneses - Guiné, Congo e Angola. para saber mais.

Profa. Dra. Marilda Soares. Doutora em História Social – FFLCH/USP. Pós-doutoranda – FE/USP.     Guiné, Congo e Angola se destacaram como mercados fornecedores de produtos para o comércio mercantilista europeu e de mão-de-obra para o trabalho nas colônias do Novo Mundo devido às riquezas naturais e ao “ouro negro”, como era chamado o contingente de pessoas traficadas da África para as áreas coloniais da América. A margem afro-atlântica era cobiçada por franceses, ingleses e holandeses. Todos na disputa pelo controle da região com os ibéricos portugueses, que a exploraram por meio de suas feitorias, possessões e do tráfico de escravos. Os principais grupos vitimados pelo comércio nefando da escravidão foram os bantos e sudaneses. De acordo com Reginaldo Brandi, em De africano a afro-brasileiro (2000), “ os sudaneses constituem os povos situados nas regiões que hoje vão da Etiópia ao Chade e do sul do Egito a Uganda mais ao norte da Tanzânia ”. Quanto aos banto

- DOSSIÊ DE HISTÓRIA - TERCEIROS ANOS - TEXTO 03 - SEGUNDO SEMESTRE 2018

ÁFRICA: MIL CULTURAS EM UM SÓ CONTINENTE Fonte: Leituras da História nº 77 –Texto:   África, um continente em quarentena.             Historiadores e cientistas políticos sentem dificuldades de explicar porque vários países africanos, mesmo depois de mais de um século da independência, ainda vivem em um estado de subdesenvolvimento, com áreas de extrema pobreza, sujeitos a epidemias e guerras civis.                 Não é possível generalizar e dar uma única resposta para todos, mas uma das principais características da África são as diferenças culturais, étnicas, religiosas e políticas entre seus países. “Há mais diversidade cultural e genética na África do que em todo resto do mundo”. O Ocidente, no entanto tende a fazer uma homogeneização reducionista e preconceituosa com relação à África e aos africanos. As ideias sobre o continente ainda são generalistas como “A África é selvagem, desolada pela fome, guerras e doenças”, diz Juliana Monzani, professora do curso de histó

DOSSIÊ DE HISTÓRIA - SEGUNDOS ANOS - TEXTO 04 - SEGUNDO SEMESTRE DE 2018.

ÁFRICA: MIL CULTURAS EM UM SÓ CONTINENTE Fonte: Leituras da História nº 77 –Texto:   África, um continente em quarentena.             Historiadores e cientistas políticos sentem dificuldades de explicar porque vários países africanos, mesmo depois de mais de um século da independência, ainda vivem em um estado de subdesenvolvimento, com áreas de extrema pobreza, sujeitos a epidemias e guerras civis.                 Não é possível generalizar e dar uma única resposta para todos, mas uma das principais características da África são as diferenças culturais, étnicas, religiosas e políticas entre seus países. “Há mais diversidade cultural e genética na África do que em todo resto do mundo”. O Ocidente, no entanto tende a fazer uma homogeneização reducionista e preconceituosa com relação à África e aos africanos. As ideias sobre o continente ainda são generalistas como “A África é selvagem, desolada pela fome, guerras e doenças”, diz Juliana Monzani, professora do curso de histó