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(CATOZE) Vítimas de feminicídio no DISTRITO FEDERAL EM 2019
1. Lilian Cristina da Silva Nunes, de 25 anos
Morta nesta
quinta-feira (12), após ser atingida com um golpe de faca no coração, passou a ser a 20ª vítima de feminicídio do
Distrito Federal em 2019. O crime ocorreu no Paranoá, e o ex-companheiro dela
Jhonnatan Neto foi preso pela Polícia Civil.
2. Debora
Tereza Correa, 43 anos,
Entrou para as estatísticas de mulheres
assassinadas. Por volta das 10h, o policial e ex-namorado da professora entrou
armado na sede II da Secretaria de Educação e atirou contra ela. Após a
execução, Sérgio Murilo dos Santos, 51, tirou a própria vida.
3. Patrícia Alice de Souza, 23
anos.
Patrícia morreu com um tiro nas costas disparado
pelo ex-companheiro, em 4 de janeiro. Inicialmente, o óbito foi registrado como
homicídio, mas, com o avanço das investigações, ficou demonstrado que a jovem
havia sido assassinada pelo ex-namorado.
Três pessoas foram acusadas de participação no crime. Segundo o delegado
responsável pelo caso, Laércio Carvalho, da 35ª DP (Sobradinho II), os
criminosos atraíram a vítima para um local ermo, na Fercal, e atiraram três
vezes contra ela.
4. Vanilma
Martins dos Santos, 30 anos
Vanilma foi morta na madrugada de 5 de janeiro pelas mãos do homem com quem era casada há 10 anos. O casal tinha um filho pequeno, de 3 anos. Tudo teve início com uma discussão que culminaria no assassinato da mulher. Dentro da casa da família, na Quadra 8 do Gama Oeste, Tiago desferiu uma facada no peito de Vanilma. Ele chegou a socorrê-la, mas a mulher não resistiu.
Vanilma foi morta na madrugada de 5 de janeiro pelas mãos do homem com quem era casada há 10 anos. O casal tinha um filho pequeno, de 3 anos. Tudo teve início com uma discussão que culminaria no assassinato da mulher. Dentro da casa da família, na Quadra 8 do Gama Oeste, Tiago desferiu uma facada no peito de Vanilma. Ele chegou a socorrê-la, mas a mulher não resistiu.
Vanilma foi a segunda vítima de feminicídio no DF
este ano. Vanilma é lembrada como uma pessoa amável e tranquila. Tinha como o
centro de sua vida o filho, de quem cuidava exclusivamente. Por ter tido
dificuldades para engravidar, contam familiares, a chegada do menino sempre foi
muito desejada por ela.
5. Diva Maria Maia da Silva, 69
anos.
A idosa foi assassinada a tiros na manhã do dia 28 de janeiro, dentro
de casa.
Ranulfo
do Carmo, 74, atirou contra a mulher e o filho. Este último, de 47 anos,
sobreviveu. Vizinhos do casal e funcionários do prédio contam que ele costumava
agredi-la. O filho, que não morava no local, visitava Diva com frequência
justamente para protegê-la.
6. Veiguima
Martins, 56 anos
O que aparentava ser um acidente ocorrido durante a madrugada acabou revelando-se, pouco depois, como o quarto caso de feminicídio no DF. Veiguima levou cinco facadas do marido, na 310 Norte. Em seguida, ele ateou fogo ao corpo da mulher para tentar encobrir o crime.
O que aparentava ser um acidente ocorrido durante a madrugada acabou revelando-se, pouco depois, como o quarto caso de feminicídio no DF. Veiguima levou cinco facadas do marido, na 310 Norte. Em seguida, ele ateou fogo ao corpo da mulher para tentar encobrir o crime.
Parentes
do casal que foram ao prédio disseram que José Bandeira da Silva, 80 anos, o
marido, era violento com a servidora da Secretaria de Educação. “Ele a agredia
e a prendia. Ela retirou a queixa na delegacia, pois ficou com pena devido à
idade dele. Tinha ciúmes de todo mundo, até dos netos. Todo dia eu a alertava
do perigo”, contou Raquel Martins, filha da vítima. Veiguima foi morta com
cinco facadas. As chamas atingiram três cômodos do apartamento e a fumaça
invadiu os corredores da prumada. Assustados, os demais moradores saíram
correndo do prédio.
7. Cevilha
Moreira dos Santos, 45 anos
Em 10 de março, Cevilha Moreira foi encontrada morta em um quarto de fundos localizado no Conjunto F da Quadra 5 de Sobradinho. O principal suspeito do crime, Macsuel Santos, 34 anos, havia se mudado para o endereço um dia antes. Os dois mantinham um relacionamento recente.
Em 10 de março, Cevilha Moreira foi encontrada morta em um quarto de fundos localizado no Conjunto F da Quadra 5 de Sobradinho. O principal suspeito do crime, Macsuel Santos, 34 anos, havia se mudado para o endereço um dia antes. Os dois mantinham um relacionamento recente.
A morte
de Cevilha, apesar de violenta, despertou pouca comoção. Isso porque
espalhou-se a informação de que a cearense de 45 anos era autora do sequestro de uma bebê de apenas 3 meses, no
Conic. Mesmo tendo cumprido dois anos de pena em regime fechado, ficou marcada
pelo ato.
8. Maria
dos Santos Gaudêncio, 52 anos.
O corpo de Maria dos Santos foi encontrado em 19 de março, em estado de putrefação, com cinco facadas e uma lesão na nuca. Ela namorava Antônio Alves Pereira, 40 anos, principal suspeito do feminicídio.
O corpo de Maria dos Santos foi encontrado em 19 de março, em estado de putrefação, com cinco facadas e uma lesão na nuca. Ela namorava Antônio Alves Pereira, 40 anos, principal suspeito do feminicídio.
9. Isabella
Borges de Oliveira, 25 anos
Isabella Borges de Oliveira, 25 anos, foi assassinada dentro de casa, na Quadra 17 do Paranoá. Segundo a polícia, ela foi executada pelo ex-marido, o vigilante noturno Matheus Cardoso Galheno, 22 anos, com um tiro no olho. Depois, ele se matou. Matheus e Isabella foram casados por 2 anos, eram pais de gêmeos de 1 ano de idade e estariam separados há cerca de um mês.
Isabella Borges de Oliveira, 25 anos, foi assassinada dentro de casa, na Quadra 17 do Paranoá. Segundo a polícia, ela foi executada pelo ex-marido, o vigilante noturno Matheus Cardoso Galheno, 22 anos, com um tiro no olho. Depois, ele se matou. Matheus e Isabella foram casados por 2 anos, eram pais de gêmeos de 1 ano de idade e estariam separados há cerca de um mês.
De acordo com a titular da 6º Delegacia de Polícia
(Paranoá), Jane Klébia, responsável pela investigação, os dois moravam juntos
na residência com uma irmã e um irmão de Isabella, até o término do
relacionamento, quando Matheus se mudou.
10. Luana
Bezerra da Silva, 28 anos.
Luana Bezerra da Silva estava grávida de 3 meses e recebeu diversos golpes de faca no momento em que lavava roupas, em 14 de abril. Ela sofreu hemorragia e parada cardiorrespiratória. O assassinato teria ocorrido na frente da filha de 9 anos e do bebê de 1 ano – o pai desta última criança é o companheiro da vítima e principal suspeito do crime, Luiz Filipe Alves de Sousa, 20 anos. “Matou minha mãe, matou minha mãe”, teria gritado a filha mais velha de Luana, ao ver a vítima ser esfaqueada em Sobradinho II. A menina de 9 anos pediu socorro, mas a mulher acabou morrendo ao ser perfurada pelo menos cinco vezes.
Luana Bezerra da Silva estava grávida de 3 meses e recebeu diversos golpes de faca no momento em que lavava roupas, em 14 de abril. Ela sofreu hemorragia e parada cardiorrespiratória. O assassinato teria ocorrido na frente da filha de 9 anos e do bebê de 1 ano – o pai desta última criança é o companheiro da vítima e principal suspeito do crime, Luiz Filipe Alves de Sousa, 20 anos. “Matou minha mãe, matou minha mãe”, teria gritado a filha mais velha de Luana, ao ver a vítima ser esfaqueada em Sobradinho II. A menina de 9 anos pediu socorro, mas a mulher acabou morrendo ao ser perfurada pelo menos cinco vezes.
11. Eliane
Maria Sousa de Lima, 49 anos
Eliane Maria Sousa de Lima, 49 anos, foi atingida no peito no momento em que tentava defender a irmã. O cunhado foi apontado como autor do crime.
Eliane Maria Sousa de Lima, 49 anos, foi atingida no peito no momento em que tentava defender a irmã. O cunhado foi apontado como autor do crime.
Na
discussão, a filha do casal também acabou ferida pelo pai, identificado como
Josué Pereira da Silva. Após o crime, o suspeito foi espancado por um grupo de
familiares, na Quadra 11 do Gama.
12. Jacqueline
dos Santos Pereira, 39 anos
“Estou preparada para tudo: matar ou morrer.” Essas foram as palavras ditas por Jacqueline dos Santos Pereira,39 anos, a uma amiga momentos antes de ser assassinada pelo ex-companheiro Maciel Luiz Coutinho da Silva, 41, na tarde de 6 de maio. A conversa está registrada em um dos áudios encontrados pela polícia no celular da vítima de feminicídio.
“Estou preparada para tudo: matar ou morrer.” Essas foram as palavras ditas por Jacqueline dos Santos Pereira,39 anos, a uma amiga momentos antes de ser assassinada pelo ex-companheiro Maciel Luiz Coutinho da Silva, 41, na tarde de 6 de maio. A conversa está registrada em um dos áudios encontrados pela polícia no celular da vítima de feminicídio.
A gari
foi morta a facadas pelo suspeito em casa, na QC 1, Conjunto P de Santa Maria.
O motoboy fugiu do local pulando o muro da residência. Horas depois, estacionou a moto em um acostamento e se jogou na frente de um ônibus,
morrendo na hora.
13. Cácia
Regina Pereira da Silva, 47 anos
Cácia morava em Nova Colina, bairro de Sobradinho, e era consultora de vendas em uma concessionária. Estava separada de Júlio César dos Santos Villa Nova, 55, há mais de uma década. Familiares relataram que a mulher sofria constantes ameaças por parte dele, com quem tinha uma filha adolescente. No dia 25 de abril, ele entrou na casa da ex, jogou ácido sulfúrico nela e se matou em seguida. “Foram dias de luta, nos quais ela fez de tudo pra sobreviver. Cácia queria ficar bem para levantar a bandeira contra o feminicídio”, revelou a única irmã, a operadora de telemarketing Maria do Carmo Pereira, 48. “Ela disse que seria testemunho vivo da causa”, lembra Maria do Carmo, sobre quando visitou a irmã internada.
Cácia morava em Nova Colina, bairro de Sobradinho, e era consultora de vendas em uma concessionária. Estava separada de Júlio César dos Santos Villa Nova, 55, há mais de uma década. Familiares relataram que a mulher sofria constantes ameaças por parte dele, com quem tinha uma filha adolescente. No dia 25 de abril, ele entrou na casa da ex, jogou ácido sulfúrico nela e se matou em seguida. “Foram dias de luta, nos quais ela fez de tudo pra sobreviver. Cácia queria ficar bem para levantar a bandeira contra o feminicídio”, revelou a única irmã, a operadora de telemarketing Maria do Carmo Pereira, 48. “Ela disse que seria testemunho vivo da causa”, lembra Maria do Carmo, sobre quando visitou a irmã internada.
14. Maria
de Jesus do Nascimento Lima, 29 anos.
Henrique Farley Carneiro de Almeida, 36 anos, matou a companheira a facadas e jogou o corpo dela em uma tubulação de esgoto, em Taguatinga, na chácara Santa Luzia. Maria de Jesus do Nascimento Lima, 29, foi encontrada após a polícia receber denúncias sobre a existência de um cadáver no local.
Henrique Farley Carneiro de Almeida, 36 anos, matou a companheira a facadas e jogou o corpo dela em uma tubulação de esgoto, em Taguatinga, na chácara Santa Luzia. Maria de Jesus do Nascimento Lima, 29, foi encontrada após a polícia receber denúncias sobre a existência de um cadáver no local.
Na casa da vítima, os investigadores da 21ª Delegacia de Polícia
encontraram a frase: “Culpado. Foi ele quem me matou” escrita na parede, de
caneta esferográfica azul.
Segundo
vizinhos, Henrique Farley sempre xingava a companheira. Ele chegou, inclusive,
a agredi-la na frente de outras pessoas com um tapa no rosto. “A mulher nunca
fez nada com ninguém, por isso estamos tão chocados”, relatou uma conhecida.
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Respeito é palavra prática.