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GOVERNO DO
DISTRITO FEDERAL SECRETARIA
DE ESTADO DE EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO
REGIONAL DE ENSINO DE SANTA MARIA CENTRO DE
ENSINO MÉDIO 404 DE SANTA MARIA |
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DOSSIÊ DE
HISTÓRIA – TEXTO 01 . |
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ALUNO: |
PROFESSOR: JOSÉ JORGE |
RESULTADO: |
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Nº: |
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SÉRIE: |
TURMA: |
DATA: PRIMEIRO SEMESTRE 2022 |
VALOR: 1,0 PONTO |
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UM BRASIL CADA VEZ MAIS POBRE
(Editorial do Correio
Braziliense-26jan2022)
O Brasil ficou mais pobre. Os números
confirmam o que salta aos olhos nas ruas dos grandes centros urbanos de todo o
país, com o aumento expressivo de pessoas em situação de rua. Entre 2012 e
2022, o número de domicílios brasileiros na faixa de renda das classes D e E –
renda mensal de até R$2.800 – passou de 48,7%, no início do período, para 51%
agora, conforme levantamento da consultoria Tendências.
Considerando um total de 74 milhões
de domicílio, isso significa que 1,7 milhão de domicílios tiveram adução de
renda em 10 anos, período marcado pela maior recessão da história do Brasil,
em 2015 e 2016, e pela pandemia de convid-19, a partir de março de 2020 até
agora. Ainda usando um cálculo estatístico de uma média de quatro moradores por
domicílio, chega-se a uma população de quase 7 milhões de brasileiros que decaíram
socialmente.
É uma situação totalmente diversa da vivida
pelo país no início dos anos 2000, quando 29 milhões de brasileiros emergiram
das classes D e E para a classe. O avanço registrado entre 2003 e 2009, se
perdeu nos anos posteriores e, hoje, o país se encontra em situação
dramática do ponto de vista de empobrecimento da sua população. O Arrocho seria muito maior sem o auxílio
emergencial, pago no início da pandemia em valores mais altos e, agora, na
faixa dos R$400, recebidos por cerca de 17 milhões de famílias, que representam
um contingente de 68 milhões de
brasileiros.
A gigantesca mudança pode ser traduzida
pela fôrma como o benefício é definido. No contexto de desemprego baixo e crescimento
econômico, o auxílio do governo (Bolsa Família) chegou a ser taxado de esmola e
de incentivo à preguiça. Agora, é visto como urgente e necessário para evitar
que o país chegue perto de um quadro de convulsão social.
Há números que reforçam a
urgência com que é necessário começar a pensar em formas mais firmes e duradouras
de reversão desse quadro. Hoje, há cerca de 19 milhões de brasileiros que
convivem cotidianamente com a fome e existem mais de 220 mil pessoas – números de
2021 – em situação de rua no pais, um total 140% maior do que o registrado em
2010.
Por trás desse enorme contingente
de brasileiros em extrema pobreza, estão problemas de saúde, educação, saneamento
e moradia. Com uma previsão de avanço do PIB próxima a zero, essa conjuntura
não será alterada no curto prazo, com o risco de que se agrave ainda mais. Mas,
se não há perspectiva no curto prazo, a sociedade brasileira – e ai estão
empresas e organizações – deve cobrar dos governos, em todos os níveis, medidas
para barrar esse empobrecimento continuado da parcela menos favorecida da
sociedade. Com tanta gente alijada do processo de crescimento econômico
e social, o Brasil fica estagnado, enquanto vê outros países avançarem.
Governo e Congresso vão
concentrar esforços esse ano em medidas que se transformem em votos nas
eleições de outubro. Mas é preciso que, assim como se estabeleceu um auxílio
permanente, busque formas de garantir emprego e renda para essa parcela da população
sob pena de chegar a 2023 com os problemas ainda mais agravados. Isso exigirá
mais gastos orçamentários e horas de trabalho para remediar um desafio
que só será resolvido se for atacado com coragem, para que toda a sociedade perceba
que a redução da miséria é fator de desenvolvimento econômico.
ATIVIDADES DO TEXTO 01
1. Pesquise
as palavras abaixo, encontradas no texto:
1. Recessão
2. decaíram
3. emergiram
4. posteriores
5. contingente
6. convulsão
7. saneamento
8. P.I.B.
9. Conjuntura
10. Perspectiva
11. Alijada
12. Estagnado
13. Governo
14. Congresso
15. remediar
16. I.D.H.
2.
Interpretação do texto:
1. Em
linhas gerais, qual o tema principal do texto?
2. Por
que, segundo o texto, “O Brasil ficou mais pobre”?
3. Como
estava o Brasil nos anos 2.000, conforme o texto?
4. Como
o Bolsa Família era taxado (chamado)? Você concorda?
5. Quantos
brasileiros hoje, aproximadamente, convivem com a fome?
6. Aproximadamente,
quantas pessoas vivem em situação de rua?
7. Em
sua opinião, porque o Brasil é tão injusto socialmente?
8. Você
ou alguém de sua família recebe ou recebeu o auxílio citado no texto? (Auxílio
emergencial).
9. Qual
a escolaridade de seu pai e de sua mãe?
10. Você
já ouviu dizer que ”política, futebol e religião”, não se discute? Qual sua
opinião sobre esse ditado? Você concorda/discorda porquê?
2.
Pesquise as biografias de:
A.
Paulo Freire.
B.
Luiz Gama
C.
Carolina Maria de Jesus
D.
Ruth de Souza
E.
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F.
Maria Firmina dos Reis
G.
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H.
Tia Ciata
I.
Dona Ivone Lara
j. Antonieta de Barros
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